quinta-feira, 21 de maio de 2009

Saudade

À minha mãe

Quantas cidades vi!... Pelas estradas
Pensava em ti, de caminha a caminho!...
Ansiava chegar ao nosso ninho,
Para beijar-te, enfim, as mãos cansadas...

Voltava ao nosso sítio sem vizinho,
Onde fazia as traquinadas,
Sem esquecer-te das preces de carinho,
Que tenho na memória, resguardadas.

Tudo passou... O tempo corre e avança.
Apenas teu amor me domina a lembrança...
Teus canteiros de flores onde estão?

Vives no alto além... Estás, porém comigo,
Quero rever-te em nosso lar antigo,
Na saudade sem fim do coração!...



Antônio Serra

Um comentário:

Cami disse...

AH...sinto tantas saudades.
De coisas que ainda vou viver...que vai ser lindo e que vai deixar o gostinho de quero mais.