domingo, 23 de agosto de 2009

O amanhã é distante

Se você vier, pro que der e vier, comigo. Eu não te prometo o Sol, não tenho o direito de te iludir. Tenho certeza que o sol vai sair, mostrando a impotência que tenho de cumprir tal promessa, diante de tamanha grandiosidade do astro. Quisera eu também te prometer a chuva. Nos molhando ao compasso do mais puro abraço amoroso e fraterno; coroando o momento com os rostos vivos, olhos brilhantes e sorrisos ardentes. Sei que a chuva vai cair, varrendo tudo, comprovando que tal promessa seria nada mais, nada menos que enganar teu coração. Nõ posso te dar tais coisas, num Dia Branco desses... Mas a praça, a beira do mar, com certeza é mais paupável pra minha condição humana, de amante incosequente. Posso até arriscar o canto de amor. Não custa nada. Talvez a sua sanidade mental em me ouvir cantando. A condição trivial pra que eu possa te oferecer o mais puto sentimento, é a de que você se entregue por inteiro, jogue tudo para trás, e nao se importe com a chuva molhada, ou com o sol escaldante nos dias Setembrinos. Se você quiser, e vier pro que der e vier comigo, tudo se encaixa como numa transa perfeita. Ai, terei certeza de que os desertos e enchentes cessarão, e todos os individuos se curvarão, um só instante - por mais insignicante que seja para eles - , ao nosso amor. Esse tanto, esse canto, esse tão grande amor embarcará num táxi lunar, nos levando em caravana de volta pro nosso aconchego, fazendo de você, moça bonita, a dona da minha cabeça. Coroado pelo sol e pela chuva, o amor chegaré em mim, que tornar-me-ei o príncipe do prazer.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Buscando a reforma íntima.

Nós somos, certamente, o reflexo das nossas atitudes. A reforma moral que alguns se julgam necessitados, precisa partir do princípio de fazer algo decente pelo próximo. Não sou demagogo, não. De vez em quando tiro um dia pra externar aos meus queridos leitores um pouco das minhas frutstações, indignações, amantes e amores. Dessa vez optei por trazer algo mais construtivo pra mim, - que me sinto um cara legal em tentar esclarecer, humildemente, algo pra vocês - quanto pra quem lê essas divagações. Quando a coisa apertar, meu "cumpádi", garanto-lhe que não tens outra coisa a fazer: te apega naqueles que te amam intensamente, e tenta, sobretudo, modificar tuas atitudes para com aqueles que repudias. Esse tipo de conduta, com certeza, alivia as tensões de nosso dia-a-dia tão corrido. O ato de perdoar, de fazer o bem a alguém, de se dispor pra ajudar, mesmo que de maneira discreta no início, é o passo mais importante pra reformular-se. E com isso, ganham todos: os que nos amam, os que - por hora - não nos amam, os que amamos e os que - por hora - não amamos; as boas energias e vibrações positivas irão contagiar aqueles que estão a nossa volta, fazendo com que a existência se torne mais legais, mesmo com suas peculiaridades tão injustas, desestimulantes e tristes. A reforma que buscmaos, para nós e para os que amamos, precisa que tome-se a iniciativa. Vamo trabalhar sem esperar nada em troca, negada. O melhor sempre vem! Muita luz a todos!