sábado, 15 de novembro de 2008
Fronteiras da lucidez, resquicios de reflexão
To meio sem vontade de escrever. Mas não gosto de ver isso aqui sem algo novo. Dai, to escrevendo nesse momento a primeira coisa que me vem a cabeça. Só que por enquanto não me veio nada na cabeça. Só fatos. E o fato é que hoje é um sábado ensolarado, que eu espero sinceramente que não seja monótono. Mas provavelmente será. A semana passou sem muitas novidades. A crise ta grave! Corram para as montanhas! Na verdade, aqui em casa nada mudou... pois bem, continuo sem ter um tema fixo, e assim vou digitando nesse teclado engordurado pelos mues dedos sujos de comida da sexta à noite. É, essa sexta eu fiquei em casa, é estranho, mas eu fiquei. Meu irmão ta brincando de tartaruga ninja, minha mãe foi trocar o sapato dele na loja... é, to escutando um sambinha bom, e to vendo que tá na hora de encerrar isso aqui.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Bom para os ouvidos - Espelho, Reinaldo.
Nascido nos suburbios nos melhores dias/ Com votos da familia de vida feliz/ Andar e pilotar um passaro de aço/ Sonhava ao fim do dia ao me desçer cansaço/ Com fardas mais bonitas desse meu país/ O pai de anel no dedo e dedo na viola/ Sorria e parecia mesmo ser feilz/ Eh vida boa/ Quanto tempo faz/ Que felicidade/ E que vontade de tocar viola de verdade/ E de fazer canções como as que fez meu pai(bis)/ Um dia de tristeza me faltou o velho/ Que falta lhe confesso que ainda hoje faz/ E me abracei na bola e pensei ser um dia/ Um craque da pelota ao me tornar rapaz/ Um dia chutei mal e machuquei o dedo/ E sem ter mais o velho pra tirar o medo/ Foi mais uma vontade que ficou pra tras/ Eh vida boa/ Vai no tempo vai/ E eu sem ter maldade/ Na inocencia de criança de tão pouca idade/ Troquei de mal com Deus por me levar meu pai/ (bis) E assim crescendo eu fui me criando sozinho/ Aprendendo na rua, na escola e no lar/ Um dia me tornei o bambambã da esquina/ Em toda brincadeira, em briga em namorar Até que um dia eu tive que largar o estudo/ E trabalhar na rua sustentando tudo/ Assim sem perceber eu era adulto já/ Eh vida boa/ Vai no tempo vai/ Ai mas que saudade/Mas eu sei que lá no céu o velho tem vaidade/ E orgulho de seu filho ser igual seu pai/ Pois me beijaram a boca e me tornei poeta/ Mas to habituado com o adverso/ Eu temo se um dia me machuca o verso/ E o meu medo maior é o espelho se quebrar(bis)
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Talvez, quem sabe?
Talvez eu tenha que concordar com tudo isso que acontece em torno de mim. Pode ser uma provação, um sinal do além, um despacho, sei lá. Pode ser tanta coisa... Mas nada abala a minha convicção de que É PRA MIM, É EM TORNO DE MIM, então eu fiz por merecimento o que acontece comigo.
Nada é por acaso, pode ter certeza. Por isso sempre temos que valorizar as coisas boas que acontecem conosco e com os nossos. Isso é dádiva! Faz a gente ser melhor, refletir e até pôr em prática ações jamais cogitadas por nós.
Por isso, essa hora da noite, a solução pras(sic)minhas angústias é escutar uma boa música, ou as angustias dos meus e tentar ajudá-los. Os meus fazem parte de mim e até da minha individualidade. Fazem parte do meu entorno. São individualidades para onde posso fugir, esconder-me, e confortar-me. Obrigado por estarem no meu entorno e por serem "os meus".
*Especial pra tu. Isso que tu sempre quer ouvir eu estarei aqui pra dizer.
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